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Indústrias Extractivas

Extracção de hulha, lenhite, petróleo bruto, gás natural e outros. Extracção e preparação de minérios metálicos.

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Refinação em Portugal: as refinarias do Porto e de Sines

25 de Setembro de 2019 by Olinda de Freitas 4 Comentários

Refinação: o processo

A refinação em Portugal, como em qualquer outro país, tem como função essencial decompor o petróleo em diferentes subprodutos, como gasolina, diesel e querosene. Para isso, ela recebe o petróleo – na forma do chamado óleo cru – das plataformas de extracção submetendo-o a diversos processos químicos. O primeiro, e mais importante desses processos, é a destilação que ocorre dentro de uma grande torre onde o petróleo é aquecido a altas temperaturas, evapora, e, quando volta à forma líquida novamente, já tem boa parte de seus principais subprodutos separados.

Refinação em Portugal

A refinação em Portugal tem vindo a focar as actividades de desenvolvimento tecnológico e suporte técnico especializado na maximização da margem operativa, garantindo os elevados standards de qualidade de produto e sustentabilidade – sempre assegurando o cumprimento dos requisitos ambientais e promovendo a poupança energética e incrementando a contribuição de biocombustíveis nos carburantes.

Os esforços das refinarias portuguesas

Refinação em PortugalA refinação em Portugal tem vindo a desenvolver-se levando em consideração os esforços de:

  • optimização dos processos instalados nas refinarias para produzir combustíveis com maior eficiência e menor impacto ambiental;
  • dedicação crescente a actividades que potenciam a melhoria da eficiência energética, o suporte tecnológico, a melhoria contínua de ferramentas de planificação e programação, assim como a melhoria dos sistemas de controlo avançado através do desenvolvimento e actualização de modelos rigorosos de processo;
  •  minimização das emissões fugitivas de compostos orgânicos voláteis;
  • desenvolvimento de novos processos, e melhoria dos existentes, que permitam adaptar os esquemas de refinação às exigências do mercado nacional de carburantes.

 

As refinarias de Sines e do Porto

O aparelho de refinação em Portugal é constituído pelas refinarias de Sines e do Porto, as quais asseguram cerca de 88% das necessidades de combustíveis petrolíferos do país. A sua capacidade de armazenagem assegura também grande parte das reservas nacionais. Ao nível da península ibérica, as duas refinarias representam cerca de 21% da capacidade de refinação (14,5 milhões de toneladas/ano de capacidade de destilação).

A refinaria de Sines dispõe duma capacidade de destilação instalada de 10,4 Mt/ano e duma configuração processual orientada para a maximização da produção de gasolinas a partir da matéria prima dispondo, para isso, de meios de conversão catalítica de destilados muito pesados – Unidade FCC (Fluidic Catalytic Cracking). Esta aptidão processual permite reduzir a produção de fuelóleo e acrescenta mais valor à produção de produtos refinados por tonelada de petróleo bruto tratada.

A refinaria do Porto dispõe duma capacidade de destilação instalada de 4,5 Mt/ano e a sua configuração processual privilegia a produção simultânea de combustíveis, óleos base, lubrificantes, produtos aromáticos de base para a indústria petroquímica “petrochemical feedstocks”, solventes industriais e ceras de petróleo.

Em jeito de conclusão pode dizer-se que na área da refinação em Portugal, de petróleo e dos seus produtos derivados, o conhecimento tecnológico aplica-se à optimização operativa das refinarias e à melhoria da qualidade dos seus produtos – com especial atenção aos avanços na eficiência energética e nos aspectos ambientais.

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Carvão: o combustível que destrói o planeta

22 de Maio de 2019 by Ana Rita Amante Leal Deixe um comentário

Com mais de duzentos anos de existência em Portugal, o carvão era extraído nas minas de São Pedro da Cova e de Santa Susana, que já foram exploradas na totalidade. Por este ser considerado um combustível fóssil, teve um importante papel no aquecimento das habitações, ainda antes de surgir a eletricidade.

Quem viveu há umas décadas atrás, certamente se recorda das tradicionais braseiras a carvão? E das locomotivas que eram movidas por este combustível, deixando aquele rasto de fumo no ar? Deste tempo só restaram as lembranças e para muitos a saudade, mas esta matéria-prima continua a ter um contributo importante para a humanidade.

Como é feita a extração do carvão?

Todos já ouviram falar das minas e da importante atividade que têm os mineiros, passando dias e noites em galerias subterrâneas para encontrar produtos que de outra forma seria impossível conhecermos e beneficiarmos do seu usufruto.

É em minas destas que se encontra o carvão, normalmente a uma profundidade bastante elevada, que chega a atingir os quatrocentos metros. Atualmente, aliada à ação do Homem, existem máquinas que vão escavando as galerias, até encontrar este combustível e o trazer para a superfície. O carvão é um combustível fóssil, porque teve a sua origem numa importante fonte de aquecimento: o sol.

Quando é feita a exploração de uma mina e lhe é retirada todo o carvão – o que leva dezenas de anos – este não se renova. Em Portugal as minas existentes já foram exploradas na sua totalidade.

Um importante gerador de eletricidade

Ainda hoje usamos o carvão para produzir eletricidade, embora as nossas minas já se encontrem esgotadas. O carvão continua a ser o principal gerador de energia a nível mundial, devido ao seu baixo custo, mas o facto de ser mais barato, não significa que seja a melhor opção.

No verão é comum as famílias fazerem piqueniques e grelharem carne em barbecues, recorrendo a sacos de carvão, que se encontram à venda em qualquer híper ou supermercado. Mas já reparou no fumo preto que lança para a atmosfera ao realizar um simples grelhado? O carvão mineral tem na sua composição carbono, oxigénio, hidrogénio, enxofre e cinzas, sendo formado por resíduos orgânicos, que são altamente poluentes.

Este combustível continua a ser muito utilizado na produção industrial, em fornos, fogões e para fazer fogueiras.

Mas quais as desvantagens da sua utilização?

O carvão é proveniente de uma planta de origem vegetal, que levou milhares de anos a formar esta rocha preta, mas após ser extraído, não se renova e quando uma mina é totalmente explorada, não volta a ter esta matéria-prima.

É comum ouvirmos e vermos nos noticiários acidentes em minas, que provocam a perda de vidas humanas, muitas vezes, sem qualquer necessidade. Existem pessoas que arriscam a sua vida para extrair uma matéria que ainda não é utilizada racionalmente, senão vejamos: mais de cinquenta por cento da energia produzida a nível mundial provém do carvão, um número bastante elevado para um combustível que não se renova.

Um combustível que polui o meio-ambiente

Quando e carvão é queimado lança para a atmosfera gases altamente poluentes, que contribuem para o aumento do aquecimento global a nível mundial. Muito se fala que o mundo está em mudança e que atualmente só existem duas estações – verão e inverno – mas poucas são as pessoas que pensam o porquê deste fenómeno? Se queimamos anualmente milhões de toneladas deste combustível, a atmosfera é invadida por um fumo negro, que é libertado a altas temperaturas e polui não só o ar, mas também o mar e as florestas.

O aquecimento global é causado pelo Homem e responsável por fenómenos que cada vez são mais frequentes, como os furacões ou as secas. E não nos enganemos, apesar de não haver renovação deste mineral, existem reservas com mais de 860 bilhões de toneladas, o suficiente para continuarmos a usar este combustível nos próximos 130 anos. Mudar de atitude só depende de nós, porque estamos a construir o planeta para uma geração futura que vai sofrer as consequências dos seus antepassados.

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Petróleo: o combustível mais utilizado a nível mundial

19 de Abril de 2019 by Ana Rita Amante Leal Deixe um comentário

Muito se fala sobre o aparecimento do petróleo e a teoria mais utilizada é que este teve a sua origem em restos orgânicos de animais e vegetais, que se depositaram no fundo dos lagos e mares, sofrendo muitas transformações ao longo dos séculos e dando origem a um líquido oleoso, muito utilizado como gerador de energia.

No tempo dos nossos avós, o petróleo era regularmente utilizado para iluminar as casas, através dos famosos candeeiros com a sua chaminé alta.

Extração do petróleo a nível mundial

Quando se identifica que num determinado local está presente esta substância, o mesmo é isolado e dá-se início às escavações, que são tão profundas, consoante o nível a que este material se encontrar.

Depois de encontrar a rocha, a sonda que está a ser utilizada para o processo chega à camada petrolífera, fazendo com que o petróleo seja vertido para fora da jazida.

Quando o petróleo é encontrado e retirado, este vem na forma de um líquido denso, oleoso, escuro e com muitas impurezas. Depois é tratado e purificado, dando origem à matéria-prima que nós conhecemos.

Portugal ainda não extrai este precioso líquido, devido à inexistência de jazidas. O nosso país importa o petróleo do Medio Oriente, que é considerado o maior exportador a nível mundial.

Mas qual a utilização do petróleo no nosso quotidiano?

Existe uma grande diversidade de produtos derivados do petróleo, mas o mais importante da história mundial é a gasolina, um combustível utilizado na maior parte dos automóveis que circulam no mundo.

A parafina, o gás natural, os solventes, o GPL, também utilizado na circulação automóvel, os óleos combustíveis, óleos diesel e óleos lubrificantes também derivam do petróleo.

Mesmo que involuntariamente, todos os dias utilizamos este material, quer seja ao deslocarmo-nos de carro ou a tomarmos um simples banho, em que água quente provém das garrafas de gás que temos em casa. O petróleo já se tornou indispensável à nossa sobrevivência e a sua importação deve mesmo bater um record em Março deste ano. Isto significa que estamos dependentes do petróleo para viver, como um toxicodependente depende da droga.

Os riscos da utilização do petróleo para o meio-ambiente

O petróleo é um produto altamente tóxico, que provoca grandes níveis de contaminação ao entrar em contacto com a água e os oceanos, mas também com o solo. Em ambos os casos dá-se uma grave poluição do meio-ambiente, com consequências devastadoras.

Quando se dá um vazamento de petróleo num oceano, as consequências para o ambiente são avassaladoras. Todo o ecossistema é afetado, provocando a morte de peixes e outros mamíferos que habitam aquelas águas.

Será que existe petróleo em Portugal?

Várias personalidades de renome e conhecedores desta matéria acreditam que é necessário realizar investimentos, porque Portugal pode conter jazidas de petróleo a grandes profundidades, mas que podem ser exploradas.

O presidente da Galp quer  realizar um grande investimento para encontrar este produto, já apelidado de “Ouro Negro”. A região entre Setúbal e Lisboa vai mesmo ser explorada por uma empresa canadiana, que considera existirem estudos que revelam a existência de petróleo nesta região.

Se as suspeitas se confirmarem e este líquido for mesmo encontrado, então os portugueses podem encontrar uma alternativa para superar a crise. Os países do Médio Oriente, onde o petróleo é rei, são considerados dos países mais ricos do mundo, exportando dezenas de toneladas deste óleo. Portugal gasta milhões na importação de petróleo e comprar a países estrangeiros é sinónimo de preços mais elevados.

Com a existência de petróleo em território luso, já não seria necessário recorrer à importação, o que diminuiria em muito o preço do gás ou do combustível.

Quem sabe não temos esse famoso Ouro Negro mesmo por baixo dos nossos pés?

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