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Indústrias Extractivas

Extracção de hulha, lenhite, petróleo bruto, gás natural e outros. Extracção e preparação de minérios metálicos.

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Gás de Xisto: Uma nova esperança para os combustíveis?

11 de Setembro de 2019 by Diogo Pinheiro 1 comentário

“But it”s all right now, in fact, it”s a gas! But it”s all right, I”m jumpin jack flash, It”s a gas! gas! gas!” Como na música dos Rolling Stones, se houver gás está tudo bem. Salvo seja. Com os combustíveis fósseis a serem explorados de forma exaustiva, as suas reservas têm vindo a ser delapidadas ao extremo. Como são os combustíveis que ajudam o mundo a manter o movimento, torna-se necessário procurar novas fontes de combustível. Daí, a ideia de que “está tudo bem” quando se encontra outra fonte de combustível. O gás de xisto tem vindo a ser olhado como uma dessas alternativas. Desde o seu boom em 2010, os Estados Unidos da América têm conseguido resultados assinaláveis. A extracção de gás de xisto permitiu reduzir os preços do gás até 66%, tendo contribuído para a poupança de custos nas indústrias e que, por consequência, tornou possível a criação de emprego. Especula-se que até 2025, a exploração do gás de xisto possa gerar, directa e indirectamente, cerca de mais um milhão de postos de trabalho.

Como se extrai o gás de xisto?

O gás de xisto, ao contrário do gás natural e do petróleo, não se encontra nos poros das rochas mas sim nelas próprias. Como tal, para o extraír é necessário fraturar a rocha. Para isso é usada uma técnica chamada fracking horizontal que é uma combinação de perfuração horizontal com fracturação da rocha através da submissão a altas pressões e jactos de água. Isto traz um problema ambiental à equação. A água está misturada com químicos e devido às elevadas pressões corre-se o risco de estes químicos entrarem nos lençóis freáticos e contaminarem a água potável. Para além disso devido às elevadas pressões a que as rochas são sujeitas há o risco de provocar actividade sísmica. Estes riscos têm motivado vários protestos da parte de activistas políticos e ecologistas.

Incluindo os portugueses…

De facto em Portugal têm vindo a ser exploradas rochas de origem xistosa. A Bacia do Algarve e o Baixo Alentejo têm rochas com potencial de produção de gás de xisto, mas é na Bacia Lusitaniana nos concelhos de Alenquer, Bombarral e Cadaval que os indícios são mais fortes. Os testes seguem a bom ritmo, mas caso a exploração seja viável, não é expectável que a produção arranque nos próximos dez anos por culpa dos contratos de fornecimento de gás natural com a Argélia e a Nigéria. Mas caso Portugal avançasse para a produção de gás de xisto era de facto expectável que houvesse um impacto tão positivo como o verificado nas terras do tio Sam. Como todos os combustíveis, há riscos ecológicos na sua exploração e que têm que ser devidamente calculados antes de se avançar para a sua produção. As vantagens parecem poder vir a ter um impacto muito positivo no país, mas até lá é necessário averiguar da possibilidade real de fazer a sua extracção e, mais importante, em segurança para a população. Imagem

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Vamos cavando o buraco até encontrar… petróleo?

23 de Junho de 2019 by Diogo Pinheiro Deixe um comentário

Um dos dramas da sociedade moderna é a dependência do petróleo. Muitas alternativas têm sido testadas (carros eléctricos por exemplo) e algumas com relativo sucesso mas ainda não há uma alternativa capaz de diminuir significativamente a dependência em relação a esta matéria que parece mover o mundo.

De facto, parece que não existe sociedade sem petróleo o que parece não fazer sentido visto que a indústria petrolífera só começou verdadeiramente em meados do século XIX quando o escocês James Young introduziu os primeiros processos de refinação. Há vestígios de utilização de petróleo para aquecimento ou pavimentação de estradas no Egipto em 4000 A. C. e os chineses já faziam perfurações com paus de bambu em 347 A. C., mas a origem da dependência ter-se-á dado muitos séculos mais tarde.

Hoje em dia, o petróleo é essencial em muitas actividades do homem moderno. O carro será o exemplo mais óbvio e quem não sofre quando vai abastecer o seu e vê que o ponteiro do combustível quase não mexe. O petróleo sempre foi caro, muitas (?) vezes por razões políticas e agora sabe-se que as reservas conhecidas estão a entrar em declínio fruto do uso abusivo de que foram alvo.

Há petróleo na Lua?

petróleoDaria imenso jeito, mas esta não se afigura hipótese a ter em conta. Mas… e se houvesse petróleo em Portugal? Na verdade, esta tem sido uma hipótese falada de há uns anos a esta parte e com crescente interesse dada a conjectura económica do nosso país e o estado das reservas de petróleo existentes.

Plausível?

Em 2008 o milionário madeirense Joe Berardo comprou posição numa empresa canadiana que dizia ter encontrado crude suficiente em Portugal para produzir 500 milhões de barris de petróleo. Devido ao investimento de 300 milhões de euros da Galp e da Petrobras, Berardo enchia-se de certezas quanto à existência de petróleo em território nacional.

Em Novembro de 2013, a Petrobras anuncia a desistência da exploração em Portugal (tal como noutros países) para concentrar esforços no Brasil.

Então porquê tamanhos investimentos?

Apesar de até agora ainda não ter sido encontrado petróleo (ou pelo menos produzido em Portugal) muitas vozes parecem concordar com a existência de petróleo no nosso país. Difícil será extraí-lo, não só pelo avultado investimento como também pela geologia do território de Portugal. É expectável que os investimentos continuem à medida que o petróleo vá ficando mais escasso. Na verdade, a chave para encontrar petróleo parece ser a persistência. A Noruega precisou de abrir 32 poços exploratórios até encontrar petróleo no 33º.

No entanto no final, toda esta demanda em torno do chamado “ouro negro” poderá não passar de uma quimera. Uma doce ficção que enche os ouvidos de um país cuja economia sonha com melhores dias e vê no negro do petróleo um brilho capaz de dar outras cores a um país cada vez mais cinzento.

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Extração de petróleo: Como tudo funciona

24 de Fevereiro de 2019 by Diana Lopes 2 Comentários

Sabe que quando abastece o seu carro, o combustível usado provém do petróleo, mas sabe como a extração do mesmo se processa? O petróleo é encontrado em bolsas na profundidade da terra e sempre abaixo do fundo do mar. Dado que é um processo de extração um pouco complexo, são necessários 3 passos para que seja possível extrair petróleo. Saiba quais são:

O primeiro passo da extração de petróleo: A localização

Antes de qualquer processo de extração é necessário saber onde se vai localizar. Na extração do petróleo é necessário, primeiro que tudo localizar as chamadas bacias que se encontram no interior da terra. Esta análise é feita pelos geólogos que determinam a probabilidade de existir petróleo num determinado local do interior da terra.

Nesta análise são utilizados instrumentos específicos, tais como:

  • Gravímetro. Este instrumento deteta pequenas variações na gravidade que indicam o fluxo subterrâneo do petróleo;
  • Magnetômetros. Instrumento que mede pequenas mudanças no campo magnético e que podem ser causadas pelo fluxo do petróleo;
  • Sniffers. São os chamados narizes eletrônicos que detetam a presença de hidrocarbonetos que estão presentes na constituição do petróleo;
  • Sismólogos. Aparelhos que criam ondas de choque que passam pelas rochas e que depois são refletidas para a superfície, permitindo saber se em determinada zona existe ou não petróleo.

A perfuração do solo

Após se saber onde o petróleo se localiza dá-se inicio à perfuração do solo para a sua extração. Faz-se uma marcação através de GPS ou boias se se tratar de uma extração feita no mar. Na terra começa-se a perfuração do primeiro poço e só se avança para os restantes se se confirmar a presença de petróleo. Para além disso, no primeiro poço e antes de se avançar para os restantes faz-se uma análise da qualidade do petróleo afim de se saber se este apresenta viabilidade econômica.

As sondas de perfuração do solo

A perfuração pode atingir profundidades até 6 km e é feita na terra através de sondas de perfuração e no mar através de plataformas marítimas. As torres de perfuração têm normalmente uma broca simples com diamantes industriais ou um conjunto de três brocas interligadas com dentes de aço.

A extração do petróleo: O passo final

A extração do petróleo na terra é encontrado acima da água do mar e abaixo de uma camada gasosa que se encontra a altas pressões. Quando se dá a perfuração do solo, o petróleo pode jorrar espontaneamente até a superfície devido à diferença de pressão. Quando a pressão diminui é necessário o uso de equipamentos que bombeiam o petróleo até à superfície.

Caso o petróleo seja muito denso pode ser necessário injetar vapor de água aquecido sob pressão através de um segundo poço cavado no reservatório. O calor do vapor  vai diminuir a viscosidade do petróleo e o aumento da pressão vai permitir que o petróleo suba até à superfície.

No caso da extração ocorrer no mar podem ser necessário instrumentos extra para minimizar os efeitos da pressão.

No fim destes passos cumpridos, conseguimos finalmente petróleo.

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