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Indústrias Extractivas

Extracção de hulha, lenhite, petróleo bruto, gás natural e outros. Extracção e preparação de minérios metálicos.

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Método das Frentes Corridas, uma Alternativa a Estudar

2 de Outubro de 2019 by Olinda de Freitas Deixe um comentário

O método das frentes corridas na exploração subterrânea de mármores é outro método que poderia constituir alternativa ao método de câmaras e pilares, o que produz mais e melhores resultados.

O método de câmaras e pilares consiste em desmontar a rocha, deixando in situ (por desmontar), determinadas fracções isoladas de rocha da jazida, as quais constituem pilares que exercem a função de suporte do terreno sobrejacente em toda a área interessada pela escavação.

O método das frentes corridas

O método das frentes corridas caracteriza-se por possuir frentes de desmonte compridas, sendo a estabilidade garantida através de elementos de suporte artificial (pilares de madeira, cimento, mármore ou outros) ou do entulhamento das cavidades.

Levando em consideração as características deste método das frentes corridas, a sua aplicação só poderá ser útil no caso de explorações profundas e com grandes dimensões. 

Aplicação do método das frentes corridas em Portugal

A aplicação deste método das frentes corridas na exploração subterrânea de mármores em Portugal, apresenta alguns problemas em virtude da complexidade geológica do Anticlinal de Estremoz, poderá ser equacionada a sua utilização em determinadas zonas do Anticlinal, para exploração de mármore a grandes profundidades.

O Anticlinal de Estremoz

A região de Estremoz, Borba, Vila Viçosa, o Anticlinal de Estremoz, é uma das mais antigas e mais produtivas superfícies de extracção de mármores do nosso país.

A importância sócio-económica desta actividade é bem conhecida – tanto pelas memórias pessoais e sociais que ela gerou ao longo dos tempos como pelas últimas gerações que trabalharam nas pedreiras – empresários, técnicos e operários.

Igualmente os saberes técnicos e científicos que a extracção de mármores nesta região foi gerando ao longo dos séculos de actividade, fazem dela bastante importante. O trabalho humano transformou o mármore do Anticlinal de Estremoz em bens patrimoniais históricos e artísticos, visíveis não apenas na região – e em grande abundância – mas um pouco por todo o país e nos quatro cantos do mundo.

Vantagens e desvantagens do método de frentes corridas

Este método apresenta como vantagens:

  • Permite uma lavra contínua;
  • Possibilita elevadas velocidades de extracção;
  • Garante um bom controlo de subsidência;
  • Apresenta alguns benefícios colaterais (não necessita de ancoragens, melhor ventilação, mais espaço para os equipamentos, etc.);
  • Aproveita os escombros para suporte dos tectos (pilares artificiais ou entulhamento).

Desvantagens do método de frentes corridas:

  • Impraticável nos moldes tradicionais perto da superfície devido à dimensão das cavidades e aos elevados custos do sustimento;
  • Indução de fracturação no maciço devido aos elevados vãos das câmaras de desmonte;
  • Inviabilização da reutilização das cavidades mineiras para outros fins.

O método de frentes corridas para a extracção de mármores é uma alternativa, a ser estudada, ao método de câmaras e pilares. A sua mais notável característica é a garantia de estabilidade através de elementos de suporte artificial (pilares de madeira, cimento, mármore ou outros) ou do entulhamento das cavidades.

Imagem

Arquivado em:MÁRMORE, OUTROS, PEDREIRAS Marcados com:Anticlinal de Estremoz, desmonte, estracção de mármores, exploração mineira subterrânea, exploração subterrânea de mármores, indústrias extractivas, método de câmaras e pilares, método de frentes corridas

A Exploração Mineira Em Subterrâneo Tem Custos. Muitos!

18 de Janeiro de 2019 by Olinda de Freitas Deixe um comentário

A exploração mineira em subterrâneo tem, obviamente, custos – necessita de alguns investimentos que podem passar a elevados no caso de se estar a abrir uma nova exploração, ou seja, sem partir de uma já existente a céu aberto.

O investimento a realizar está relacionado, essencialmente, com os seguintes aspectos:

  • Estudos de prospecção e caracterização do jazigo mineral;
  • Estudos técnicos e económicos;
  • Aquisição de alguns equipamentos (essencialmente a roçadora de galeria).

Situações em que os custos são menores

Caso a exploração mineira subterrânea parta de uma corta a céu aberto, poderá ser utilizada a informação geológica e geotécnica existente, pelo que os custos com estes estudos serão menores. O mesmo se passa ao nível dos equipamentos, dado que os meios tecnológicos para exploração subterrânea são os mesmos do céu aberto – com excepção da roçadora para galeria, que terá que ser adquirida ou alugada.

Gastos gerais inerentes à actividade de exploração mineira

Em termos da actividade de exploração mineira em geral existem alguns custos característicos do desmonte a céu aberto que não se verificam em subterrâneo, tais como custos de decapagem, de movimentação e deposição de escombros, e gastos com a recuperação paisagística.

No entanto, existem outros custos específicos da exploração mineira subterrânea – tais como os custos de ventilação, iluminação, estabilização e monitorização dos maciço.

Optimização económica do desmonte

O método de desmonte, na exploração mineira subterrânea, pode ser economicamente optimizado levando-se em consideração os  seguintes factores:

  • Tempo de corte minimizado em função do equipamento e do tipo de sequência de corte a realizar;
  • Volume a desmontar maximizado em função da dimensão da galeria, estabilidade do maciço e qualidade da rocha;
  • Custos de desmonte minimizados em função do uso de máquina de fio diamantado em certos cortes.

Os Estudos de pré-viabilidade

Para abrir uma exploração mineira subterrânea deve ser efectuado um estudo de pré-viabilidade que deve englobar a análise de um conjunto de parâmetros, tais como:

  • condições geomorfológicas;
  • unidades litológicas;
  • padrão de fracturação;
  • estrutura geológica do jazigo mineral; condições logísticas;
  • valor no mercado dos produtos extraídos.

A realização de um estudo de pré-viabilidade de exploração pode ser uma ferramenta adequada, e bastante importante, para avaliar a situação do jazigo mineral e prever a sua viabilidade económica.

Mediante o interesse que o estudo de pré–viabilidade possa produzir em termos de resultados, poderá avançar-se para o estudo
de viabilidade que, seguindo as linhas do anterior, tem necessariamente de englobar um conjunto de dados mais precisos baseados em estudos de pormenor do maciço marmóreo, em superfície e em profundidade.

Os custos da exploração mineira podem ser mais ou menos controlados consoante o desmonte se realize em subterrâneo ou a céu aberto. De qualquer modo, os estudos de pré-viabilidade servem para projectar a importância dos jazigos minerais e da sua viabilidade económica.

Arquivado em:MINÉRIOS & MINERAIS Marcados com:custos econ, custos económicos, desmonte, estudos de pré-viabilidade, estudos de viabilidade, exploração mineira a céu aberto, exploração mineira subterrânea, indústrias extractivas, jazigos minerais, optimização de custos

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