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Indústrias Extractivas

Extracção de hulha, lenhite, petróleo bruto, gás natural e outros. Extracção e preparação de minérios metálicos.

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Exploração de Gás e Petróleo no Algarve: Vale o Risco?

15 de Novembro de 2019 by Olinda de Freitas 1 comentário

A exploração de gás e petróleo no Algarve está a ser alvo de controvérsia, já que a Quercus exige estudos de impacto ambiental conforme adianta o site Jornal i.

Quercus mete travão à exploração de gás e petróleo no Algarve: então e o impacto ambiental?

exploração de gás e petróleo no AlgarveUma companhia estará já a explorar os reservatórios de gás e petróleo no Algarve com, no entanto, o alerta da Quercus que exige a realização de estudos de impacto ambiental para quaisquer eventuais explorações de gás natural e petróleo no Algarve. Atente-se que estes são projectos que, a avançar, serão um “péssimo “cartão de visita” para a região.

Em comunicado, a Associação Nacional de Conservação da Natureza – Quercus – mostrou-se bastante indignada por não ter sido ainda realizado qualquer estudo de impacto ambiental nem ponderadas quaisquer medidas de minimização dos impactos ou medidas de actuação em caso de eventuais desastres ambientais com este tipo de exploração.

Qualquer eventual acidente que ocorra numa exploração deste género, mesmo que ocorra de forma pontual, afectaria irreversivelmente ecossistemas únicos e frágeis, bem como diversas espécies, nomeadamente aves marinhas, baleias e golfinhos. É uma grande, imensa, responsabilidade!

O projecto está bem sustentado nos ganhos económicos e nos riscos que comporta para o país?

A Quercus assume a posição de que um projecto desta natureza deve ser muito bem justificado do ponto de vista económico e se os ganhos imediatos daí derivados são relevantes para o país, isto é, se há uma compensação dos potenciais riscos que podem existir – não apenas do ponto de vista económico mas também ambiental e social em caso de se verificar um acidente.

Ademais, a Quercus exige que sejam cumpridas todas as normas legais de protecção ambiental, nomeadamente no que concerne à avaliação de impacto ambiental.

Mais um alerta desta organização vai no sentido de que a exploração de gás e petróleo no Algarve constitui um ponto claramente desfavorável e contraditório ao modelo de desenvolvimento que tem assentado, nas últimas décadas, em um turismo de qualidade, com valores naturais e paisagísticos de relevo.

Será importante lembrar que anteriormente a Algarve Surf and Marine Activities Association (ASMAA)tinha já lançado um abaixo-assinado contra a prospecção e exploração de petróleo e gás natural ao largo da costa da região do Algarve – tal iniciativa terá recebido perto de 5 000 assinaturas.

As alegações vão de encontro à ideia de que um qualquer desastre de petróleo ou gás iria deitar toda a flora e a fauna marinhas totalmente vulneráveis e destruídas perante os efeitos tóxicos do gás e do petróleo. O alerta desta associação segue as linhas da Quercus e vai igualmente para o impacto negativo na economia regional, nomeadamente nos sectores da pesca e do turismo.

Fonte da imagem

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Mármore: um produto nacional à conquista do mundo

30 de Junho de 2019 by Ana Rita Amante Leal Deixe um comentário

Com planícies a perder de vista, a cidade de Estremoz, situada no coração do Alto Alentejo, é frequentemente associada à exploração e extração do mármore, uma pedra muito utilizada para revestir paredes ou para cobrir o pavimento.

Com séculos de história, por terras alentejanas o mármore é uma pedra reconhecida por miúdos e graúdos. Mas nem só Estremoz tem grandes pedreiras. As localidades vizinhas de Borba e Vila Viçosa também surgem associadas à exploração deste material, utilizado na construção civil.

Outra região portuguesa muito associada à exploração desta pedra é a serra de d”Aires de Candeeiros, localizada entre o Ribatejo e a região Oeste.

Antes de se iniciar a exploração das pedreiras, é necessário fazer uma longa investigação na zona envolvente, para avaliar a qualidade e a quantidade do produto que ali se encontra.

Impactos ambientais causados pelas pedreiras

As pedreiras degradam toda a área envolvente, provocando um grande impacto ambiental. Estas afetam a biodiversidade e o ecossistema. A maior parte das pedreiras localizam-se em zonas de grande valor ecológico. No Alentejo, as cidades de Estremoz e Borba, assim como a vila de Vila Viçosa têm um grande valor histórico, sendo que, nesta última existe um magnifico Paço Ducal, o qual foi residência oficial dos duques de Bragança durante vários séculos.

Por sua vez, a serra d”Aires e Candeeiros localiza-se num parque natural e as pedreiras existentes não só degradam a paisagem, mas também têm um grande impacto a nível geológico, não sendo possível avaliar os danos que estas já causaram.

A extração das rochas é muito importante para a economia local, para o sustento das populações residentes, mas também para a economia nacional, porque este é um material que ainda existe em abundância no nosso país, não sendo necessário recorrer à importação.

Qual a principal utilização do mármore?

Desde os tempos mais remotos que o mármore é utilizado na construção de colunas, monumentos e esculturas. Nos dias de hoje, esta pedra também é muito utilizada no interior das habitações.

A chuva e a poluição atmosférica modificam a cor da pedra ao longo dos anos, por isso, esta é mais recomendada para o interior das casas, embora também possa ser colocada na parte exterior.

O mármore é formado por carbonato de cálcio e outros componentes diferenciados, o que faz com que esta rocha tenha cores distintas e uma textura diversa. Não existem duas pedras iguais, mesmo que semelhantes, cada uma tem as suas próprias características. As cores das pedras variam do branco ao preto, passando pelos tons de verde, vermelho e amarelo.

Um produto à conquista do mundo

O mármore extraído nas pedreiras de Estremoz é exportado para os cinco continentes, apesar de, o sector não sair imune à crise que assola o nosso país. Nos últimos dez anos esta pedra tem vindo a perder terreno para materiais idênticos, mas com preços mais acessíveis.

As pedras exploradas no parque natural da serra d”Aires e Candeeiros são exportadas, essencialmente, para a China e existem previsões que o produto remetido para este país asiático venha a aumentar. Atualmente, mais de metade do mármore extraído na serra já é enviado para a Ásia. A pedra extraída no Alentejo também tem como destino final a China.

Utilizar mármore na decoração da sua casa é valorizar o que de melhor se extrai em Portugal.

Arquivado em:MÁRMORE, PEDREIRAS Marcados com:Alentejo, Borba, Estremoz, exportação, impacto ambiental, indústria extrativa, mármore, pedreira, rocha, serra dAires e Candeeiros, Vila Viçosa

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