É normal durante uma refeição reparar que a comida está um pouco insonsa e ir temperá-la com mais um pouco de sal, mas conhecerá o processo que permite que o sal chegue à sua mesa? E que o sal não serve só para temperar as batatas fritas? Ok, para além de outro tipo de comida é claro.
Em países com um clima tropical, como o Brasil, o sal é obtido normalmente através da evaporação de água do mar. O que resulta deste processo é o sal marinho. No entanto, em países mais frios ou distantes do mar tem que se recorrer a um processo diferente que dará origem ao sal gema.
O sal gema está contido em sedimentos. Estes sedimentos estão localizados em antigas bacias marinhas que entretanto evaporaram ou secaram. Para extraír, então, o sal gema dos sedimentos é necessário recorrer a um processo de precipitação química.
Em Portugal as salinas mais conhecidas serão, porventura, as salinas de Rio Maior. Nesta salina, o processo usado é idêntico a uma técnica que já era usada desde o século XII. Consiste na junção de água salgada em poços abertos em solo rico em sal gema, para depois ser enviada para tanques para que possa ser evaporada e ocorra a precipitação do sal.
Em Portugal existem outras zonas de extracção de sal gema importantes como as de Loulé e Torres Vedras. No caso de Loulé o processo é diferente, com o sal gema a ser extraído a seco em minas a mais de 200 metros de profundidade.
As aplicações do sal gema vão muito para além da alimentação. A exploração de Loulé aliás destina-se na sua grande maioria para a indústria química. Devido à sua composição (cloreto de sódio, cloreto de potássio e cloreto de magnésio) é usado para obter cloro, ácido clorídrico ou soda cáustica, por exemplo.
É também usado no processo de fabrico do papel, no fabrico de cosméticos, produtos farmacêuticos (pasta de dentes), produtos de cosmética, porcelana… Enfim, a lista é interminável. De facto, o sal gema é dos minerais que têm uma aplicação mais ampla, servindo para diversos fins. A aliar à sua diversidade de utilizações, o sal gema é também considerado o recurso geológico de utilização mais longa, ou seja com mais reservas.
Em Portugal, há condições muito boas para a exploração de sal gema. Estima-se que as minas de Loulé tenham reservas que permitem a sua exploração por milhares de anos. No entanto, a nossa exploração fica muito aquém em relação ao que era expectável ou pelo menos desejável. Os motivos são essencialmente político/económicos e estão relacionados com os contratos de importação feitos para cumprir as normas regulamentares do mercado internacional.
Marcos A.VIEIRA says
Bom..vejo tão. Grande.a nesessidade.de tantos.elementos natural.que o nosso corpo humano.necessita..é. Tem sido.a cura de muitas moléstia. .existente. Nesta vida terrestre…Graças O Deus,por todos estes.elementos Naturais que nos favorece o mecanismo.celular vital.organica..e está. Presente.em toda a vittaa..e máquina……O Majestoso. (Percloreto de sodio..) h2O….Agua….parabéns por essa matéria. .( o sal.gema.as algas Marinhas..e muito mais..no reino Mineral. Que nao possamos usar tantos. Venenos”..industrializado.tendo matado muita gente…mas por outra parte tem prollongado a vida.de muitos Humanos. com certas Doenças cronicas…PARABÉNS. .aos pesquisadores……..M.A.V…(.P..urgência. ).A.T…….) hospitalar. ..
Antonio Fernandes says
Olá, o Sal Gema de Rio Maior estará livre de microplasticos? Obrigado
Antonio